Entre paixonites de meia hora, ainda lembro do teu cheiro. Daquele tipo que preenche o ambiente, contamina a pele, traz para o dia um novo perfume.
Entre outras camas e lençóis, lembro das nossas noites, da risada frouxa, do carinho certo, da insegurança de não saber se te teria depois do pôr-do-sol.
Entre tantas datas riscadas no calendário, te vejo feliz. Te guardo no lugar das boas lembranças, das gargalhadas saudosas e do passado que deixa uma faísca de saudade.
Espero ter a sua sorte. Espero estampar o mesmo sorriso que o seu. Ou, se eu viver de meia sorte, que seja, ao menos, metade dele.