domingo, 28 de março de 2010

Subentendido

Eu queria que bastasse as conversas sem rumo, as noites sem sono e você bem longe. Queria que bastasse o amor que sentia, o que não veio, o que doeu. Queria o suficiente para viver, para te esquecer, o necessário para mim. E tudo seria da minha maneira, moldado aos meus desejos, escrito com as minhas palavras e resumido em poucas linhas. Seria belo ao meus olhos, coberto por brilho e com cheiro de chuva.
Mas ao meu lado você não anda mais, suas palavras não são minhas, suas dores não me pertencem, sua atenção quebrou-se em mil pedaços e em nenhum deles me enxergo. Nossa vez já passou, querido. Sou apenas o seu ontem, que bate a sua porta implorando por uma mera lembrança. Hoje sou o que você não precisa lembrar. A peça de xadrez descartada, por você ou por qualquer um que encontrou verdade em seus olhos. Sou o colo que já está empoeirado e que vai continuar sozinho.
Esse meu conformismo é falso. A mais verdadeira mentira. O sentimento de real que nem você conseguiu dar.
Eu tenho medo do que posso ser daqui para a frente. Amargura corrói, tristeza incomoda e amor mal resolvido nunca termina com um ponto final. 'Se o amanhã não for nada disso, caberá só a mim esquecer. O que eu ganho, o que eu perco, ninguém precisa saber'.

Por culpa da terça, do tilt e dessa música.

terça-feira, 23 de março de 2010

Mais um

É que eu fiquei um pouco seca, sem lágrimas. Escondida. Chorando sozinha. É querido, só sei sofrer assim. Resmungo quantos dias faltam, não quero falar sobre isso com mais ninguém. Hoje não posso lembrar que amanhã não te verei, que depois de amanhã também não.
Me disseram para eu esperar, nossas vidas irão se cruzar. Eu acredito em destino, mas não acredito na sorte. É só isso. Me falta seu colo e sua paz. Não procurei em mais ninguém, foi só com você que não temi o futuro.
Não vou mais insistir para você voltar. Até mais.

quinta-feira, 11 de março de 2010

No, don't tell me

Oh, drop dead, I don't care, I won't worry.
Let i go.