terça-feira, 21 de setembro de 2010

Preste atenção, querida

É que bateu aquele vazio, aquele nó comprido que não se desenlaça. Aquela vontade de não sei o que misturada com para onde eu vou. É que eu quero demais, espero demais, tudo demais. Quando é que a vida achou que eu merecia tudo de menos?
Roteiros repetidos com falas já gastas. Histórias sem clímax, finais sem aplausos e mais um repeat ligado.
É que eu espero demais do amanhã e ele só traz o que acha que deve trazer.
Mais uma vez.


E hoje Cartola soprou em meu ouvido: 'Preste atenção, querida, embora eu saiba que estás resolvida em cada esquina cai um pouco a tua vida, em pouco tempo não serás mais o que és.'


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Decidi

Acho que eu te amo. Descobri entre tantos outros pensamentos que não enxergo meus caminhos sem você desenhando parte deles, mas ainda sim busco em lembranças empoeiradas o momento que te vi crescendo em minha vida.
E aí, na mesma noite em que decidi que te amava, perguntei sussurrando 'será que você me ama?'. Eu sei que sim, mas sempre delicio o gosto da dúvida. Se isso importasse eu não teria medo de dizer mais uma vez: eu te amo, mesmo sem querer, mesmo confusa, mesmo inquieta. Eu te amo porque escolhi te amar, escolhi você.
Eu também te odeio, na mesma proporção, pelo simples fato de não te ter aqui.