sábado, 11 de abril de 2009

Além da saudade..

E se passou um dia na casa da mãe. As coisas continuam no mesmo lugar. O cachorro ainda pula de alegria quando me vê. E meus pais continuam lindos.
Hoje foi dia de matar a saudade dos amigos que, depois que tiveram o prazer de entrar na faculdade, perceberam que ficar longe de todos que amamos não é fácil. Como é bom dar uma abraço em quem você sabe que o retribuirá com amor. O abraço de saudade é o melhor. É sincero, reconfortante.
Hoje também foi dia de reencontrar aquele que dizia ser amigo. Voltar para o lugar onde por 17 anos você viveu, traz de volta lembranças. Mas não traz a amizade que acabou. A amizade que se foi sem dizer tchau. Okay, bola para frente. Sem rancor, sem mágoa.
Amanhã é dia de ver aqueles que passaram a infância com você, de dar telefonemas, de tomar cafezinhos em casas que sempre te receberam bem.

Pensei que eu não estivesse com saudade de casa, mas me enganei. Acontece, né.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Pode ser melhor longe daqui?



No dia 25 de janeiro de 2007 tomei uma importante decisão em minha vida: vou para Londrina cursar Jornalismo. Já se passou um ano e os reflexos dessa atitude começam a aparecer. Cresci, amadureci em relação as pessoas, mas por vezes me sinto inconsequente em relação aos meus pais. Manter um filho fora de casa não é tarefa fácil quando o seu sustento vem de duas aposentadorias. Essa não é a única fonte de dinheiro para bancar meus estudos, mas a outra não é fixa e nem sempre rende tanto.
Hoje é dia 09 de abril de 2009, estou me preparando para viajar, será a primeira vez que eu volto para casa depois das férias de fim de ano, e ao falar com minha mãe pelo telefone percebi que as coisas não andam bem. O problema: dívidas, dívidas, dívidas. Eu poderia colocar a culpa neles, dizer que isso resultou de uma má administração, que tudo poderia estar certo, se eles não tivessem errado lá atrás. Mas eu seria muito INJUSTA com meus pais. Aqueles que nunca pouparam esforços para o meu bem, e que por amor, se deixaram levar pelas minhas manhas e pedidos abusivos.
Tenho algumas opções para melhorar isso: ir embora de Londrina, trabalhar e ganhar bem, ou ouvir o que meu irmão mais velho tem a dizer.
O sentimento de "sou a pior pessoa do mundo" está aqui. Não sei como agir, não sei o que posso tentar fazer. Tenho sete horas para pensar nisso, mas temo chegar a frente deles e dizer que eu desisto. Será que isso seria uma atitude de honra? Ou apontaria a minha fraqueza?
Posso trabalhar, mas não quero ficar mais um ano em Londrina, não é fácil conciliar casa, faculdade e emprego. Eu tenho uma séria deificiência: não sei fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo.
Mil coisas passam pela minha cabeça agora. Pensamentos sem fundamento. Eu deveria ter ido a faculdade, mas essa conversa com minha mãe me paralisou em frente a essa tela. Eu poderia dar uma de covarde e desistir de ir visitá-los. Mas nem para isso eu tenho coragem.
Passarei mais uma noite sem dormir. Porém, dessa vez, não será pelo trabalho de Diagramação ou pela edição de uma matéria para a rádio. Será por um dos piores motivos: peso na consciência.
Eu sou um drama. Faço drama, mas isso sempre fez parte de mim. Me deixe chorar quietinha pensando em um abraço que eu poderia receber de alguém. De repente esse alguém pode surgir e me reconfortar. Afinal, o futuro é incerto. E é incerto em relação a tudo.

Preciso de um conhaque.

Okay. Já disse muito coisa sobre mim..

Como as coisas não caminham da maneira mais fácil sempre ficamos vulneráveis em relação a vida. Dar mais um passo não nos dá a certeza de que a iniciativa que tomamos de seguir em frente, nos trará algo bom. Tentar mudar as atitudes que você ou alguém julgava errada pra ver se, enfim, tudo correrá bem, não nos deixa seguro. Isso não é bom. Não sei qual atitude é boa para conseguir o que quero, mas enquanto isso vou tentando.
Não gosto de mistérios, gosto das coisas de fácil acesso. Não gosto de dramas, como muitos dizem: EU sou um drama. Logo, enjôo fácil quando me deparo com algum. Tudo tem que caminhar ao meu tempo, não adianta tentar me desesperar com a falta de tempo, ou com o completo ócio, eu sempre vou dar início a sua maneira, mas vou terminar à minha. Julgue-me como quiser, não sou um monstro, muito menos uma fada. Sou de carne, osso e coração. Sinto medo, alegria, me apaixono, 'desapaixono', sou amiga, sou inimiga. Rainha da Simpatia? Passo isso para diante. O fato de eu gostar de andar com um sorriso estampado no rosto não significa que eu acordo com os cabelos lindos e a pele perfeita, sem problema algum no dia. Posso ter o mundo desabando sobre mim, mas você não tem nada a ver com isso. O que me aflige é problema MEU. Preocupe-se com os seus. Eu vou sobreviver.
Não diga que me conhece, eu sou humana, sou mulher. Isso é fato. Meus temperamentos mudam. Minhas opiniões também. Não vou morrer achando que arroz, feijão, bife e batata frita é melhor que strogonoff de frango. Aliás, prefiro strogonoff. Tenho fases, sou jovem, fui criança, serei, em breve, adulta. Nem tudo que acho agora acharei amanhã. Inclusive a minha opinião sobre você. Mas não pense que você está pisando em ovos ao lidar comigo. Meu gênio não é difícil. Eu gosto de gente. Por mais que minha espécie me decepcione por vezes, eu continuo acreditando no ser humano. Ingenuidade? Prefiro chamar de esperança. Quero passar isso para frente, acredite no ser humano, um dia ele vai perceber que o mundo dá voltas, e que a palavra conseqüência cumpre o que se propõe a fazer.
Ficarei frustrada se eu não te agradar. Eu necessito sentir que as pessoas a minha volta gostam de mim. Talvez depois que eu te conheça eu solte a seguinte frase, típica para mim até: “Pensei que você me odiava.” Não me leve a mal, eu só sou um pouco “inferiorista”. Dizem que a grama do vizinho é sempre mais verde, pois bem, para mim o seu sempre vai ser melhor que o meu, mesmo que não seja. Sou exigente comigo mesma e acho que sempre posso fazer melhor.
Não que isso afete algo, mas sou virginiana. Gosto de cerveja e meus pais não gostam disso. Moro sozinha, mas 'amigos visitam com frequência'. Funciono a noite. E gosto de verde.
Qual é a graça de você ler isso? Saber um pouco mais de mim? Pois é, assumo que a graça é passar por trancos e barrancos para enfim dizer: “Eu sei, te conheço!”. Mas vou te dar uma mãozinha. Prazer.


Desce um Campari.. desce mais um.

Dissertar? Sobre mim? Eu não faço isso.

Estou ao pocuos desistindo do orkut. Para postar fotos posso usar o flickr, para conversar msn, para dizer o que estou fazendo twitter. Logo, qual é a finalidade do orkut? Não sei, mas vou mantê-lo enquanto tenho paciencia.
Sou paciente, sou mesmo. Por mais que eu esteja em um nível crítico de estress, poupo os que estão a minha volta disso. O que me aflige e incomodo diz respeito a mim. Repito: a mim. Posso resolver sozinha. Eu vou sobreviver.
Ainda quero aprender a escrever palavras bonitas. Vou tentar.
Meu grande problema é minha falta de experiência. Em relação à vida, e as pessoas. Não posso querer aprender tudo em um ano. Mas um ano e um mês seria ótimo.
Mas vamos levando. Quem sabe um dia eu não me aprofundo nisso. Talvez daí saia alguma coisa que só meu subconsciente saiba.

Até. :)

Hoje eu ficaria na batidinha de vinho com leite condensado. Coisa leve pessoal.

O começo!


Ainda não sei examente se criar um blog é exatamente o que eu quero, mas o importante é que eu tenha a opção de deletá-lo quando este já não mais me fizer feliz.
Ter um blog é praticamente como ter um peixe: ele vai estar lá sempre, não vai pedir carinho nem atenção, mas você vai lembrar dele um dia. Só para constar, eu nunca tive um peixe.
Hoje falei sobre peixes, falei mal claro. Animal sem graça, com uma cara sem graça e que não faz nada, além de comer e nadar. Peixe? Prefiro que estejam fritos no meu prato.
Não sou insensível com animais, mas gosto mais de cachorros. Eles sim são animais de verdade. Sentem sua falta, necessitam de você, e mesmo depois de levar um baita esporro abanam o rabo pedindo atenção. Ai, sou apaixonada por cães. Mas sou seletiva, não só com os cães. Acho que isso faz parte da mulher. Sim, faz parte.

Talvez ninguém leia isso, mas como estudante de Jornalismo quero passar pela experiência de escrever algo que ninguém leia. Por quê? Pelo simples fato de saber que eu fiz minha parte.
Boa noite para quem fica. ;)

Hoje uma dose de tequila seria ótima. Afinal, precisamos de animação.