segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Meio balanço

E por enquanto eu fico pensando: será que sobrevivi a 2009?
Ainda não sei bem, o ano não acabou. Entretanto, eu não acredito que tudo possa mudar ao fim de mais um ano. Sei que dependerá apenas de mim enterrar o que há tempos fez doer, e que mais uma vez não se mostrou possível.
Hoje eu descobri que contos de fadas não existem mesmo. E que uma dose de sinceridade poderia ser dispensada.
Eu vou no mesmo passo que vocês, dessa vez desejando um colo e sossego, quem sabe um pouco de amnésia e surpresas. Quero trocar de papo, quero mudar o tom, sorrir a toa, chegar sem hora marcada e correr com você por perto.
Eu não quero uma surpresa de papel brilhante e laço de fita, preciso dos erros e acertos de uma de carne e osso. Ah, eu preciso...

domingo, 20 de dezembro de 2009

Muitas vezes tempo

Eu só preciso de um tempo. Digerir aquela montanha de coisas que rolaram pelo caminho. Só um tempo para esquecer o que doeu e dar boas vindas aos novos senhores da casa. Ainda não sei bem quanto tempo, mas eu já rasguei o calendário. E ah, aceitei que o dia só termina quando o meu sol para de brilhar.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Cadê?

Hoje só me cansei de implorar sua atenção. Não vou pedir mais por um beijo de boa noite, ou abraço de bom dia. Querido, não vou mais te forçar a ser aquilo que você não é mais. Mas sabe o que me deixa encabulada? Foi você que começou tudo isso. Essa sua ânsia em me fazer bem, passou? Ótimo, mas lembre-se, como ser humano eu me acostumo com o que é cômodo, e carinho era o que eu precisava.
Já me doei tanto para você que ao lembrar dos pensamentos tolos que tenho, atrapalho ideias e te culpo, pelo puro prazer de me livrar.
Pode dizer que é ciúme que eu não vou exitar. Retrucarei: 'ás vezes você não quer perceber que não precisa mais de mim'.
Sabe Querido, eu só não quero ter que levantar mais uma vez. Eu já cansei do meu próprio drama, entretanto, ainda não vou dispensá-lo.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

De leve

Eu sou mais dramática que você. Por quê? Convenço melhor, tenho PHD nessa habilidade e não é em uma conversa de cinco minutos que as ideias vão mudar de mão.
Eu juro que não te entendo menino, e isso já não me diz respeito, apenas intriga. Não meço seus passos, nem procuro por eles: eles simplesmente chegam até mim, como carta endereçada, mas com diferentes remetentes. Cheguei a mencionar que não te entendo? Você anda sofrendo? Caminhando sem rumo e escutando músicas que até te fazem lembrar do seu amor... Não? Então o que é? Seria a necessidade de esquecer e o sentimento de obrigação que te faz cobrir sua vida como uma criança faz com seu desenho.
Procurei justificativas para o que me disseram vir de você. Nem todos entenderam minha reação, mas eu gosto de me fechar no meu mundinho, fechar a janela da alma, recolher-me ao silêncio sem respostas, e da companhia da falta. Sabe de uma coisa? Vou permanecer aqui, sem pressa, só de olho na calmaria que se aproxima, mas ainda pensando se seu egoísmo é sincero.

Obs.: Um dia eu vou me cansar disso, enquanto não acontece vou continuar especulando.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Aquele da falta

E por aqui eu conto dias, horas, minutos e segundos.
Quando acabar vai fazer falta, mas não vou me privar dessa insistente mania de reclamar de vocês.
Já que seus erros e acertos não me guiam a lugar algum, procuro buscar no fundo de uma vaga lembrança o que pode um dia fazer sentido.
É só saudade queridos, e vou acreditar nisso até que me provem o contrário.