terça-feira, 30 de junho de 2009

Ô paulista, gaúcho, paranaense e afins


Incertezas? Sempre. Quanto a que roupa usar, ao que comer, a onde ir, e ao que estudar. Não estou empolgada, não estou desanimada, mas já posso afirmar que não estou mais angustiada.
As músicas mudaram de tom e me atrevo a dizer que cantarolei mais nesses dias.
Provarei do estar só, mas literalmente. Manter uma conversa "não-presencial" é coisa durissíma.
Prefiro o olhar no olho, o dar risada junto, e o estar perto.
Parei e pensei: o que será da minha semana sem ele?
Suas reclamações, seus pitis, sua risada hilária, suas muitas histórias, e o principal, sua companhia.
Queria que alguém lhe informasse, já que meu orgulho não me permite, que sua presença fazem os meus dias melhores, preenchem aquela parte que por motivos diversos ficaram vazias.
Encaixa, sabe!? Sem esforços, flui de uma maneira que me surpreende.
Um dia ele ainda vai perceber que meus gritos de "eu te odeio" dizem o contrário. Tudo bem, assumo, dessa vez, que algumas vezes foi a mais pura sinceridade. Ué, quem não tem a "crise dos cinco minutos".
Se ele não pensar em mim, uma pena. Mas vou fazer muita coisa lamentando que a minha "sombra" não está por perto, nem se for apenas para me cobrir a noite ou apagar a luz ao sair.

Bom recesso para ele. E por que não para mim?

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Naa, na, na, nananana


Já estava perdendo o gosto de ficar na companhia da melhor. Por incrível que pareça o "estar ao lado" já faz bem.
Com acontecimentos anteriores aprendi que você sempre deve ter um 'step'. Aconselhei uma das companheiras de anos, que por motivos óbvios ficou para trás, a fazer isso. Um dia tudo pode dar errado e, o que lhe deixava segura e intocável, poderá tirar o seu chão. Ela aceitou e disse que estava ciente disso. Veremos, afinal nenhum de nós tem a capacidade de prever o futuro.
De ontem para hoje o alívio se fez presente. Falar ou escrever o que te perturba é uma coisa que aprendi, e que merece ser passada adiante.
O dia tem 24 horas, entretando me atrevo a dizer que meu sentimento por ela ultrapassa os ponteiros do relógio. Não é necessário uma demonstração de carinho a todo instante, o que tem de ser visto e compreendido já foi incorporado a nossa mente faz é tempo.
Suas certezas e convicções me passam a segurança de que não há problemas em pisar em falso, porém persistir no erro já é tolice.
Sua sinceridade conforta, as doses que recebo dela são necessárias para um convívio na medida.
Desisti de encaixá-la em alguma parte em minha vida, ela tem o incrível poder de se enquadrar em todas. E sem esforço.
Não sei o que seria de mim sem ela para me incentivar a fazer o certo e nunca desistir de fazer melhor.
Nunca expliquei a forma que sua presença me faz bem. Sabe de uma coisa, não precisa. Descobrimeros isso a cada dia.
Só queria dizer que meu amor é sincero. Só isso, sem meias palavras. E é com simples maneiras que tudo fica bem. O simples já me satisfaz.

Quem é ela? Só ela precisa saber.

WHATAFUCK?


Não sei quando posso confiar no ser humano.
Não sei quando o que eu escreve surte efeito. Não sei. Ponto.

Palavras que disse aqui te tocaram? Me diga. A cautela em não falar nada sobre isso me incomoda. Como prometido não tocarei mais no assunto, a não ser aqui. Preciso de algum escape, este apenas me ouvirá, comentários desanimadores ou esperançosos já não me satisfazem. Não surtem mais efeito.
Queria poder falar disso com ele, a pessoa mais interessada creio eu.
A quantas andas suas decisões... minha impressão é que elas não andam. São mais raras de se ver que o cometa Halley, pelo menos temos previsões de quando vê-las, as previsões do cometa, claro!
O que escrevi há dias é para ele e também não é. Decidi parar de pensar um pouco no próxima e centrar mais na Gabriela, a mesma que almeja algo que não é fácil e que cansou de carregar uma armadura para sua defesa.
Dessa vez só estou aberta a negociação. Aberta, nunca pensei que diria isso, bom que encontrei a liberdade de falar isso aqui.
Depois do dia 12 de junho as coisas estagnaram. Odeio isso, quando parece que vou receber uma resposta, nada mais acontece, ele some, ri, não se pronuncia e ainda me olha com um olhar indecifrável.
Não queria que ele pensasse que tudo que escrevo resume-se a isso, vale explicar que isso é uma fase, e nada mais justo que explana-la aqui.
Me perguntaram dias desses se eu usava minha agenda como diário. Tolos, meu ouro já foi entregue. Meu diário está bem a sua frente.
Posso não dar nome aos bois, ou redigir o que não lhe diz respeito, mas é aqui que a Gaby passa a ser Gabriela e fala com toda a sinceridade do ser.
Por favor, me explique se é difícil tomar uma decisão. Já deixei claro, claro até demais "quais são minhas intenções". Está ficando nesse chove não molha por opção? Hello, existe mais alguém, além de você, que precisa seguir sem dúvidas.

Só queria uma coisa: que você me dissesse "vamos conversar?".
Eu deixo você treinar a frase elaboradíssima que acabei de formular.
Você pode tentar? Ainda te dou a liberdade de dizer o que quiser depois disso, te dou até sugestões: ali, mais tarde, no msn, na sua casa...
Sua falta de posicionamento me perturba. Se resolva, antes que a ansiedade me devore.
Dessa vez não tem mais volta. O que fiz está feito, só não veja isso como um intimação, ao contrário, veja como um simples pedido.
Que essas palavras não te forcem a dizer o que você não quer; que não te deixe sem palavras e que não sugiram uma aproximação forçada. Um passo na frente do outro? Só me diga qual o destino que você quer para eles...

Da Gabriela.

Obs.: Já disse que esse é o último?

Se é que você me entende

Sabe quando as meias palavras já não lhe bastam?
Quando o ler nas entrelinhas incomoda seu dia e te faz pensar em coisas mirabolantes?
O momento que o jogar tudo para o ar deixa de ser uma boa ideia?
Ou será que essa foi a melhor ideia de todas?

As respostas ficam por sua conta. Por hoje eu procuro as minhas: em lugares comuns, mas em pessoas incomuns.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Finja que não é com você


Preciso de espaço. Sim, espaço para sentar na poltrona do ônibus e viajar em paz, espaço para cumprir meus afazeres, espaço para respirar.
Ando sufocada com uma certa insegurança. Travei, não saio do lugar. Sinto que os movimentos do planeta não estão refletindo em meu mundinho.
Foi em uma folha de caderno que eu vi revelações. Secretas palavras que eu descobri, palavras essas que me deixaram pouco contente. Esperei ouvi-las, mesmo que elas não fossem as mais animadoras ou perfeitas, mas antes tivesse as dito para mim.
Me disseram para desistir, porém não está sendo fácil. O dia-a-dia não perdoa. Corrigindo: aqueles cinco minutos ao dia não me deixam fazer o que é racional, o que é evidente. Não deixam.
Me afogo mais no vício, entretanto já não busco mais corrigi-lo. Quem se importa? Posso ouvir: "ela é jovem!". Sou mesmo.
A coragem me falta, mas não sei o que faria com ela. Me faltam palavras e argumentos. A resposta não será exata, por isso me esforço para esperar a certeza.. quem sabe assim eu não saia bem dessa história.

sábado, 13 de junho de 2009

Diz que sim, mas para mim




Sim, eu estou em um dilema. Queria voltar pra lá e resolver tudo, mas sinto que é praticamente impossível. Tudo é sempre complicado, isso me irrita. Dá pra parar, pelo menos uma vez, de tentar me fazer desistir?!
Eu não vou. Eu quero isso, quero e ponto. Quero provar do novo, dessa eu vez eu topei arriscar. Sempre fiquei com o pé atrás, mudei hoje, mudei para tentar fazer melhor.
Se não quiser, te peço, diga. Eu não sou adivinha. Quem dera tivesse uma bola de cristal. Fale o que você pensa, mas não tente me confundir com isso, posso entender errado e tomar atitudes erradas.
Você fala demais, mas não fala o necessário. Fala demais, mas não comigo. Ninguém vai resolver seus problemas, meu querido. "Se conselho fosse bom..." você sabe o restante. Não espere dos outros o que tem de vir de você.
Já é difícil lidar com os meus questionamentos e problemas. Eu não sou tão perfeita quanto você pensa. Mas eu espero nunca mais te falar que eu estou vulnerável. Foi apenas uma vez, não haverá outra.
Eu disse. Disse o que eu nunca tinha dito pra ninguém, mas isso pareceu tão sem importância. Me senti irrelevante. Tanto faz, comigo ou sem mim.
Pare e pense se eu caibo em sua vida, se alguém como eu é o que você precisa.
Se não for, ótimo. Ficarei feliz em saber. Assim, vou virar a página, sem cara feia, sem nada. Aprendi a lidar com rejeição e não sei brincar de odiar alguém depois de gostar dela. Se for pra odiar, odeio desde sempre e para sempre.
Eu não canso de dizer que complicar não é comigo. Isso deve te incomodar tanto, não é?!
Mas nem tudo que parece, é. Sabia que muita gente se faz de forte e inatingível só para se proteger. Bem vindo ao mundo real.
Hoje, fiz o contrário, mostrei que sou um ser humano. Tento de forma desesperada mudar opiniões, nunca fui tudo aquilo.
Eu falo demais, mas nunca de mim. Perceba isso, mas rápido por favor. Tenho ânsia em ter tudo resolvido. Não pensei que ia ficar assim, desesperada por um sinal de vida.
Vou travar assim que te ver. Seus olhos me intimidam, me intimidam muito. Você não é o único que tem esse poder, mas é o que faz com que eu abaixe o olhar.
Isso é um sinal, algo é diferente.
Não te conheço, e não fique bravo pensando que isso é drama. Pelo contrário, isso é fato. Suas reações são sempre inesperadas, seus passos são duvidosos, porém não são supreendentes. Seu medo me trava. Trava não, preciso dizer o poder que ele tem: ele me broxa. Sim, a palavra é horrível, mas você não sabe como ela cai bem no meu parecer.
Por vezes esperei uma atitude levemente cafajeste. É, mulher gosta de sofrer sabia. Não generalizo, mas uma grande parcela feminina assume isso. Supreenda-me, eu peço, isso não é nada demais.
Não existe nada, e eu não posso dizer "não existe nada, ainda". Difícil, não!?
Eu não vou mais tocar no assunto, é a sua vez agora. Não quero parecer insistente, o que por sinal, não sou mesmo. Gente chata é um saco.
Não vou me irritar. Seja o que você quiser daqui para frente, mas me deixe informada sobre as suas decisões, por agora o deixar rolar não cola comigo.

Até mais.

Entender: a palavra do dia


Será que tudo que sai da minha boca é tudo o que eu quero dizer?
Responda como prefirir. Eu acho que não. Eu falo demais, mas nunca falo o que quero. Não tente entender o vocabulário de uma mulher, as palavras sempre vão tomar significados distintos.
Aprendi há um tempinho que não é bom guardar apenas para você o que te aflige. Ainda não sei se isso é realmente verdade. Nem sempe alguém vai pode dizer algo que me conforte, ou uma solução para meu problema. Sem essa resposta eu ficarei frustrada, é fato.
É por isso que eu vou continuar levando assim: você vai saber o necessário para conviver comigo. Eu vou te ouvir, a todo instante, quando você precisar. Vou tentar formular frases bonitas e reconfortantes, que te ajudem, mas não me peça a certeza da eficácia. Objetividade pode ser uma atributo meu, mas a certeza passou bem longe de mim.
Mulheres são inseguras, logo, podemos ter aí uma explicação para as ambiguidades e dúvidas sobre o que dizemos. Não queremos que você entenda a risca o que choramingamos, você pode entender errado. Então, mais segura é a ignorância sobre o assunto. Precisamos ter algo para lamentar, do tipo: "Ele não me entende!". Óbvio, você não se deixa entender. Se nem eu te entendo, você não pode esperar de um ser que não possui a capacidade de fazer duas coisas ao mesmo tempo (fato) uma compreensão correta e clara, sobre todas as "bobagens" que você disse.
Não sou a favor do dicionário feminino. Se nós, mulheres, temos de entender o mundo masculino, com todas suas marcas de carro, jogadores de futebol e atrizes pornôs, nada mais justo que um entendimento sobre amor, atenção e bolsas.
Não sabe nada sobre isso? Joga no Google. Torne esta ferramenta seu (a) fiel escudeiro (a).
Acho que hoje compreendi que você finje que me entende pro seu bem. Para o nosso bem.

entender
en.ten.der
(lat intendere) vtd 1 Ter idéia clara de; compreender, perceber: Não entendeu o que eu lhe disse. vtd 2 Ser hábil, perito ou prático em: Entende vários idiomas. vtd 3 Crer, pensar: Entendo que você o conseguirá. vtd 4 Interpretar, julgar: Entendo que andas mal. vtd 5 Ouvir, perceber: Entendi mal o que me disse pelo telefone. vpr 6 Proceder de acordo; combinar-se, concertar-se: Raramente se acham dois parceiros que se entendam tão bem. Entenda-se com ele. vpr 7 Estar em boa inteligência ou em boa paz: Nunca mais se entenderam, depois da lua-de-mel. vpr 8 Chegar a acordo: Vá procurá-lo, pois falando é que a gente se entende. vti 9 Ter prática ou teoria: A velha entendia de curas e mezinhas. vti 10 Tomar conhecimento como autoridade competente: O tribunal eleitoral entende de votação e apuração. vpr 11 Dizer respeito a: Este comunicado só se entende com os contribuintes faltosos. vpr 12 Ter uso da razão: Assim tenho agido, desde que me entendo. Antôn (acepção 1): ignorar. sm Opinião, critério, juízo. Dar a entender: insinuar. Entender da poda: ser perito em um assunto, ciência ou arte. Eu cá me entendo: eu sei o que tenho de fazer; eu sei a que me ater. No meu entender: segundo a minha opinião.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Eu sei que você vai entender




Já é tarde, novamente. O tempo anda passando rápido demais. Tão rápido que as mudanças que eu esperava não aconteceram. Mais uma vez me decepciono com o ser humano. Posso não ser a mais corajosa do mundo, mas tento não incomodar. Ficar na minha é comigo mesma.
Hoje não queria fazer dramas, mesmo ele tomando conta do meu ser e ultrapassando o limite das minhas mãos.
Já se passaram três meses. Três meses do mesmo. Três meses sem ânimo. Três meses difícies. E ele ainda não faz parte de mim, ainda não me faz bem. Juro: pensei que ia ser diferente.
Minha imaginação sempre foi fértil, porém tudo que eu sempre imaginei não se realizou. Sabe aqueles crenças que o pessoal tem por aí, eu tenho a minha: "se eu imaginar, não vai acontecer".
Infelizmente, dessa vez aconteceu como de costume. Não sei se cabe a mim reclamar, as vezes esperando uma atitude minha ele aja. Aja firmemente, aja pra valer.
Mas acho que eu já cansei de esperar... minhas pernas estão cansadas. Já não sou tão durona quanto antigamente, mas garanto que estou mais calejado. Mesmo que isso não signifique nada.
Levar a mãos aos olhos em sinal de cansaço, sim, tornou-se costume.
Nessa terça-feira, cinco da manhã, não me sinto a vontade para escrever. Escrevo porque me senti na obrigação. Obrigação de fazer algo. Algo que leve à algum lugar, mesmo que eu não saiba onde.
Arrumei as malas, parto hoje. Parto para minha fortaleza, meu refúgio. Por lá, respirarei mais tranquilamente. (espero). Sentirei de novo os aromas daquela que sempre vai ser minha casa. Olharei para eles de novo e suspirarei aliviada por ter os que eu tanto amo no lugar de sempre, com aquele abraço, com aquela recepção e com o sorriso mais sincero.
Por mais que me sinta deslocada, sei que uma parte de mim se sente no lugar, encaixe perfeito saca!
Se não dá certo aqui, procuro por lá. A certeza de que não encontrarei o mesmo é presente e verdadeira. Mas posso tentar esquecer, fingir que não é comigo. Já fiz isso uma vez, a distância apaga. Funciona. Dê esse conselho a alguém: fique longe, você não vai morrer longe dele. Eu não morri.
Voltas e mais voltas, prolixa até demais. Mas quero, hoje, ficar assim. Quero que você não entenda o que falo. Meu egoísmo se apresenta em um estado crítico, logo, pensarei mais em mim do que nunca. Ele poderia pensar...

Será que ele pensa em mim?

Da, hoje, romântica,
Gabriela Pereira.


PS: Maldito dia dos namorados.