terça-feira, 8 de dezembro de 2009

De leve

Eu sou mais dramática que você. Por quê? Convenço melhor, tenho PHD nessa habilidade e não é em uma conversa de cinco minutos que as ideias vão mudar de mão.
Eu juro que não te entendo menino, e isso já não me diz respeito, apenas intriga. Não meço seus passos, nem procuro por eles: eles simplesmente chegam até mim, como carta endereçada, mas com diferentes remetentes. Cheguei a mencionar que não te entendo? Você anda sofrendo? Caminhando sem rumo e escutando músicas que até te fazem lembrar do seu amor... Não? Então o que é? Seria a necessidade de esquecer e o sentimento de obrigação que te faz cobrir sua vida como uma criança faz com seu desenho.
Procurei justificativas para o que me disseram vir de você. Nem todos entenderam minha reação, mas eu gosto de me fechar no meu mundinho, fechar a janela da alma, recolher-me ao silêncio sem respostas, e da companhia da falta. Sabe de uma coisa? Vou permanecer aqui, sem pressa, só de olho na calmaria que se aproxima, mas ainda pensando se seu egoísmo é sincero.

Obs.: Um dia eu vou me cansar disso, enquanto não acontece vou continuar especulando.

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