sábado, 11 de dezembro de 2010

Platônico

"Eles não conseguem perceber como é real
que a gente se encante com alguém assim.
(...) e nada do que digam vai mudar o que pensamos.
Deixa estar, que agora vamos, já chegou."

Minha alegria de te ver todo dia mata menos de um décimo da vontade que eu tenho de ter aqui, ou de somente te conhecer. Muito prazer, meu nome é Gabriela. Sou eu que procura entre rostos o teu, que busca um dia ouvir tua voz e que já sonhou com você algumas noites.
Platônico, bonito, ingênuo, mas sincero. Queria te dizer, Desconhecido, que, mesmo sem você perceber, é por você que eu apareço. Ultimamente a companhia pouco importa, mas tenho sorte dela ser sempre boa, o que vale a pena é te ver naquela rua. Naquele bar. Te sentir passando ao meu lado. Ter a sorte de olhar no seu rosto e pensar baixinho 'que bonito'. Bonito.
Com a sorte que me acompanha acredito que um dia nos esbarraremos. Vou te pedir desculpas, fechar os olhos e seguir em frente. Coisa boba, mas minha.
Amanhã quero te ver novamente e me sentir aliviada por você ainda não ter partido. Ou voltarei sem esse seu encanto para casa.
Preciso esclarecer que isso não é amor, tão pouco paixão... posso dizer que algo muito bonito. Pode passar como a música que acabei de ouvir. Vai passar.
Boa noite, menino.

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