quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Pago com amor

Só faço com que o medo do erro não pertube minha paz enquanto o caminho torto que escolhi siga sem essa luz que te rodeia.
Ainda posso ver a fumaça do seu cigarro, e sentir no ar o cheiro do seu perfume barato. A maneira coreografada que você penteia os cabelos e seu jeito descordenado de me fazer rir. Não sinto suas falta todos os dias, e hoje é um daqueles momentos em que eu não queria ver seu rosto, ouvir sua voz, ou sentir seus passos pela casa. Me condeno a cada hora e lhe peço perdão todo minuto. Não sei como você está e por vezes me sinto culpada por debochar do choro de criança que você derrama ao me ver partir. Peça a Deus junto comigo para ao final dessa longa batalha eu conseguir te reconfortar da dor em seus braços e pernas, das noites mal dormidas e da saudade que aperta. Enquanto eu fecho os olhos e digo em silêncio que te amo, seja para mim o que você sempre foi: meu herói.

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