domingo, 24 de janeiro de 2010

Borracha

Nossa história poderia ser escrita a lápis, seria mais fácil consertar os erros, remendar as partes e continuar sem você. Isso mesmo, sem você.
Se por acaso fosse assim, hoje te apagaria. Sem receio, apenas com vontade de não persistir no erro pela milésima vez. Se tivesse sorte, te escalaria para ser co-adjuvante da minha vida. Errei ao te nomear o personagem principal do meu enredo, muito antes você seria apenas um transeunte. Uma fala no meio de tantas discussões. Uma sombra naquela rua escura. Não seria nada.
Agora é tarde, mas te dou a liberdade de sair, sem pedir licença. Te quero por inteiro. Viver de meias-verdades? Não. A metade já não me é suficiente. Minto, ela nunca foi.


3 comentários:

À vontade.