terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Falta

Sorrimos e sem entender o que aconteceria daquele instante para frente, juramos não nos perder.
Porque é assim que a vida funciona, perdemos objetos, amores, dores e pessoas. Sem querer. Sem hora, com ou sem dor.
Como eu entendi isso? Quando notei que a falta não chegou quando eu aprendi a amar, ela nasceu comigo. E acredite, ela só vai crescer. Comigo, sempre.
Se ela me faz mal? Pelo contrário, é com ela que tenho as melhores lembranças, recordações embrulhadas em papéis de seda. Com cores e cheiros, com vida e nostalgia além do excitante barulho de papel amassado.
Quer saber... vou ali viver, para sentir falta do que hoje me faz feliz.

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