quarta-feira, 9 de junho de 2010

Teorizando

Sempre tive problemas com a palavra teoria. Sempre.
Me perdia facilmente com representações teóricos sobre matemática, física, química. Sou a favor da prática, sem ensinamentos.
Pois é, foi no meio de uma aula de semiótica que percebi que entender o mundo teoricamente é uma tarefa complicada.
Queridos professores, todos, sem exceção, de todas as séries, cursos e ensinamentos alheios, a simples pronúncia da palavra teoria me arrepia do dedo do pé ao último fio de cabelo. Me assusta. Apavora, para ser mais exata. Melhor não citar a palavra exatas por aqui... foi fugindo dela que me enfiei no mundo das Ciências Humanas e me dei conta que não adianta fugir dos temores, eles sentem seu cheiro, seguem seu rastro e aparecerem mesmo quando o céu está aberto. Afinal de contas, depois de um céu azul sempre pode amanhecer um dia de chuva.

E é assim, teorizando sobre teoria que chego a finalidade deste texto. Foi querendo enganar a mim mesma, que confundi o errado com o certo, troquei o correto pelo duvidoso e caí mais uma vez em buraco. Todo dia é mais uma tentativa de saída. Em vão. Vou te contar um segredo, até as horas repetem uma vez por dia. Sabe aquela clássica, "o mundo dá voltas?", me deparei com ela mais uma vez. Foi ela quem sussurrou que milagres não existem, sempre podemos dar um passo atrás, mas mesmo consertando tudo a cicatriz vai deixar bem claro que passou, mas doeu.

Não desisti, eu juro. Estou aos poucos recolhendo os meus pedaços que deixei espalhados por aí. Estou usando tudo o que posso como suporte, elixir da força, trampolim. Preciso. Fecho mais um lamento, se quiserem me enviem um muro.



Chega de rodeios, vou partir para prática.
Música linda do meu filme preferido.

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