sábado, 13 de junho de 2009

Diz que sim, mas para mim




Sim, eu estou em um dilema. Queria voltar pra lá e resolver tudo, mas sinto que é praticamente impossível. Tudo é sempre complicado, isso me irrita. Dá pra parar, pelo menos uma vez, de tentar me fazer desistir?!
Eu não vou. Eu quero isso, quero e ponto. Quero provar do novo, dessa eu vez eu topei arriscar. Sempre fiquei com o pé atrás, mudei hoje, mudei para tentar fazer melhor.
Se não quiser, te peço, diga. Eu não sou adivinha. Quem dera tivesse uma bola de cristal. Fale o que você pensa, mas não tente me confundir com isso, posso entender errado e tomar atitudes erradas.
Você fala demais, mas não fala o necessário. Fala demais, mas não comigo. Ninguém vai resolver seus problemas, meu querido. "Se conselho fosse bom..." você sabe o restante. Não espere dos outros o que tem de vir de você.
Já é difícil lidar com os meus questionamentos e problemas. Eu não sou tão perfeita quanto você pensa. Mas eu espero nunca mais te falar que eu estou vulnerável. Foi apenas uma vez, não haverá outra.
Eu disse. Disse o que eu nunca tinha dito pra ninguém, mas isso pareceu tão sem importância. Me senti irrelevante. Tanto faz, comigo ou sem mim.
Pare e pense se eu caibo em sua vida, se alguém como eu é o que você precisa.
Se não for, ótimo. Ficarei feliz em saber. Assim, vou virar a página, sem cara feia, sem nada. Aprendi a lidar com rejeição e não sei brincar de odiar alguém depois de gostar dela. Se for pra odiar, odeio desde sempre e para sempre.
Eu não canso de dizer que complicar não é comigo. Isso deve te incomodar tanto, não é?!
Mas nem tudo que parece, é. Sabia que muita gente se faz de forte e inatingível só para se proteger. Bem vindo ao mundo real.
Hoje, fiz o contrário, mostrei que sou um ser humano. Tento de forma desesperada mudar opiniões, nunca fui tudo aquilo.
Eu falo demais, mas nunca de mim. Perceba isso, mas rápido por favor. Tenho ânsia em ter tudo resolvido. Não pensei que ia ficar assim, desesperada por um sinal de vida.
Vou travar assim que te ver. Seus olhos me intimidam, me intimidam muito. Você não é o único que tem esse poder, mas é o que faz com que eu abaixe o olhar.
Isso é um sinal, algo é diferente.
Não te conheço, e não fique bravo pensando que isso é drama. Pelo contrário, isso é fato. Suas reações são sempre inesperadas, seus passos são duvidosos, porém não são supreendentes. Seu medo me trava. Trava não, preciso dizer o poder que ele tem: ele me broxa. Sim, a palavra é horrível, mas você não sabe como ela cai bem no meu parecer.
Por vezes esperei uma atitude levemente cafajeste. É, mulher gosta de sofrer sabia. Não generalizo, mas uma grande parcela feminina assume isso. Supreenda-me, eu peço, isso não é nada demais.
Não existe nada, e eu não posso dizer "não existe nada, ainda". Difícil, não!?
Eu não vou mais tocar no assunto, é a sua vez agora. Não quero parecer insistente, o que por sinal, não sou mesmo. Gente chata é um saco.
Não vou me irritar. Seja o que você quiser daqui para frente, mas me deixe informada sobre as suas decisões, por agora o deixar rolar não cola comigo.

Até mais.

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